sábado, 26 de dezembro de 2009

Azulejos que matam bactérias são desenvolvidos por brasileiros

Pesquisadores brasileiros desenvolveram uma técnica que permite a fabricação de azulejos e cerâmicas com proteção contra bactérias durante toda a vida útil do material.
Da graduação ao doutorado
A pesquisa começou como um projeto de iniciação científica, uma pesquisa feita por estudantes de graduação, antes mesmo que eles se formem, cujo principal objetivo é justamente a formação de novos pesquisadores.
Thiago Sequinel, então estudante na Universidade Estadual de Ponta Grossa, no Paraná, orientado pelo professor Sérgio Mazurek Tebcherani, desenvolveu um método para a obtenção de nanopartículas de óxido de titânio, partículas com dimensões na faixa dos nanômetros - bilionésimos de metro - com reconhecidas propriedades bactericidas.
Depois da graduação, já no mestrado, Sequinel conseguiu que as nanopartículas individuais fossem agrupadas para formar um filme finíssimo.
Agora no doutorado, o pesquisador desenvolveu um processo para que essa película de nanopartículas de titânio interagisse com o substrato, ou seja, com a cerâmica, aderindo de forma permanente a azulejos, ladrilhos e pisos.
Azulejos bactericidas
O resultado final da pesquisa são peças de revestimento cerâmico cobertas com material bactericida, o óxido de titânio.
"Por meio de alta pressão e uma temperatura de cerca de 480º C, o filme interagiu com o material", disse Sequinel, ressaltando que técnicas anteriores necessitavam de mais de 700º C para promover a aderência dos óxidos.
Com isso, pisos e azulejos ganham o óxido de titânio que, ao se incorporar à cerâmica, lhes confere proteção contra bactérias durante toda a vida útil da peça.
"É muito forte o apelo comercial do produto para a área da saúde", disse Sequinel. Ele destaca que pisos e azulejos com óxido de titânio podem ser empregados em hospitais, restaurantes industriais, indústrias alimentícias e qualquer lugar que necessite de um alto grau de assepsia.
Da ideia ao produto
O reconhecimento veio rápido, dando uma ideia da importância da inovação. Em 2008, o projeto da cerâmica bactericida venceu a etapa continental de uma competição internacional que avalia produtos desenvolvidos por estudantes e que ainda não tenham participação de empresas.
Agora, Sequinel conquistou o primeiro lugar etapa mundial do Idea to Product Competition 2009 (I2P). O pesquisador integrou a equipe Nanoita, junto com Tebcherani e mais dois professores, René Rodrigues Fernandes, da Fundação Getúlio Vargas, e José Arana Varela, seu atual orientador de doutorado na Unesp.
O principal objetivo do I2P é incentivar que ideias com bom potencial de comercialização ganhem o mercado. Por isso, o primeiro prêmio envolve a quantia de US$ 10 mil a fim de dar o impulso inicial ao novo negócio.
"Estamos negociando o licenciamento de fabricação com três grandes empresas cerâmicas", disse Sequinel.



Eletrônica molecular


Transístor molecular: pesquisadores ajustam a tensão aplicada por meio de eletrodos de ouro a uma molécula de benzeno, variando a corrente que passa através dela - exatamente como ocorre com um transístor convencional.[Imagem: Hyunwook Song and Takhee Lee]



Eletrônica molecular
Cientistas conseguiram fabricar experimentalmente o primeiro transístor feito com uma única molécula, levando a miniaturização da eletrônica ao seu limite e começando a tornar realidade as promessas de uma eletrônica molecular, exatamente dia 23 de Dezembro.
Outros cientistas já haviam feito propostas teóricas para a criação de um transístor de benzeno e, há cerca de dois meses, uma equipe demonstrou o funcionamento do primeiro diodo molecular, uma junção semicondutora essencial para a construção dos transistores.
Transístor molecular
Agora, os pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e do Instituto de Ciência e Tecnologia da Coreia do Sul, apresentaram o primeiro transistor molecular que funciona na prática, ainda que em escala de laboratório.
Eles demonstraram que, conforme haviam sugerido cientistas da Universidade do Arizona, uma molécula de benzeno ligada a contatos de ouro comporta-se como um transistor de silício.
Os pesquisadores conseguiram manipular os diferentes estados de energia da molécula variando a tensão aplicada através dos eletrodos de ouro. Ao manipular os estados de energia, eles foram capazes de controlar a intensidade da corrente elétrica que passa através da molécula. Exatamente o mesmo comportamento de um transístor eletrônico de silício.
"É mais ou menos como rolar uma bola colina acima, onde a bola representa a corrente elétrica e a altura da colina representa os diferentes estados de energia da molécula," tenta explicar o Dr. Mark Reed. "Fomos capazes de ajustar a altura da colina, permitindo que a corrente passasse por ela quando ela era mais baixa, e interrompendo a corrente quando ela se elevava."
Ferramentas moleculares
A parte mais desafiadora da construção do transístor molecular foi justamente conectar os eletrodos metálicos à molécula, uma técnica que o Dr. Reed e sua equipe vêm aprimorando há quase 20 anos.
O feito somente foi alcançado graças ao desenvolvimento de novas técnicas e equipamentos que permitem a medição das correntes super tênues e a "visualização" do que está ocorrendo em nível molecular.
O desafio pode ser visualizado na imagem, que contrasta as dimensões dos contatos elétricos, construídos com a tecnologia atual de litografia, e a molécula individual que funciona como transístor.
Uma década de trabalho
Há um grande interesse em utilizar moléculas em circuitos de computador porque os transistores tradicionais, feitos de silício, não são viáveis em escalas tão pequenas.
Contudo, embora represente um marco importante para a criação da eletrônica molecular, este transístor é ainda um dispositivo em escala de laboratório. Mesmo sua reprodução por outros grupos de pesquisadores será difícil. A fabricação em escala industrial terá que esperar ainda muitos anos de novos aprimoramentos e de novos equipamentos.
"Ainda não estamos prestes a criar a próxima geração de circuitos integrados," afirma Reed. "Mas, depois de muitos anos de trabalho nos preparando para isto, terminamos um trabalho de uma década de duração, conseguindo demonstrar que as moléculas de fato podem funcionar como transistores."
Bibliografia:
Observation of molecular orbital gating
Hyunwook Song, Youngsang Kim, Yun Hee Jang, Heejun Jeong, Mark A. Reed, Takhee Lee
Nature
24 December 2009
Vol.: 462, 1039-1043
DOI: 10.1038/nature08639

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

NA CASA DAS ROSAS, UM LEONARDO DA VINCI QUE VOCÊ NÃO CONHECE

NA CASA DAS ROSAS, UM LEONARDO DA VINCI QUE VOCÊ NÃO CONHECE
Pintor, desenhista, escultor, comediógrafo, cenógrafo, arquiteto, urbanista, engenheiro, matemático, físico, químico, cartógrafo, biólogo, inventor, músico pintor... Leonardo Da Vinci se revela por inteiro em mais uma obra de Paulinas, a ser lançada na noite do próximo 17 de dezembro na Casa das Rosas.
Um homem voraz, curioso, intenso, inquieto se revela inteiro e sem rodeios em mais uma obra da coleção Clássicos do Mundo, de Paulinas. Leonardo da Vinci é o personagem maior de Da Vinci das Crianças - Histórias de Leonardo da Vinci, a ser lançada por Paulinas-Comep no próximo dia 17 de dezembro, às 19 horas, na Casa das Rosas (Av. Paulista, 73, São Paulo).
Na obra, o escritor José Arrabal e a ilustradora Rosana de Moraes nos apresentam o próprio Da Vinci contando suas fábulas, suas experiências, suas dúvidas e temores, sua relação com a natureza, a arte, a ciência... Autor e ilustrador nos deixam ver nas páginas deste livro por que temos tanto que aprender com Leonardo quando o assunto é conhecimento, natureza, leitura, vida...
A noite reservada para esse encontro com o maior gênio das artes e das ciências que a humanidade já viu promete: contará com exposição das ilustrações da artista plástica Rosana de Moraes, apresentação de um vídeo e interpretações de um grupo teatral. A exposição estará aberta ao público a partir do dia 8 de dezembro.
Lançamento Da Vinci das Crianças - Histórias de Leonardo da Vinci
Data: 17 de dezembro (quinta-feira)
Horário: 19 horas
Com vídeo, exposição e intervenção dramática.
Local: Casa das Rosas
Avenida Paulista, 73
Informações: (11) 5081-9333 ou mkteventos@paulinas.com.br
Gratuito

domingo, 13 de dezembro de 2009

Achei o MEU MÉDICO !!!
Dr. P., de Porto Alegre, RS, em entrevista a uma TV local,
foi questionado sobre vários conselhos que sempre nos são dados...
Pergunta: Exercícios cardiovasculares prolongam a vida, é verdade?
Resposta: O seu coração foi feito para bater por uma quantidade de
vezes e só... não desperdice essas batidas em exercícios. Tudo
gasta-se eventualmente. Acelerar seu coração não vai fazer você viver
mais: isso é como dizer que você pode prolongar a vida do seu carro
dirigindo mais depressa. Quer viver mais? Tire uma soneca !!!
P: Devo cortar a carne vermelha e comer mais frutas e vegetais?
R: Você precisa entender a logística da eficiência... .O que a vaca
come? Feno e milho. O que é isso? Vegetal. Então um bife nada mais é
do que um mecanismo eficiente de colocar vegetais no seu sistema.
Precisa de grãos? Coma frango.
P: Devo reduzir o consumo de álcool?
R: De jeito nenhum. Vinho é feito de fruta. Brandy é um vinho
destilado, o que significa que, eles tiram a água da fruta de modo que
vc tire maior proveito dela. Cerveja também é feita de grãos. Pode
entornar!
P: Quais são as vantagens de um programa regular de exercícios?
R: Minha filosofia é: Se não tem dor...tá bom!
P: Frituras são prejudiciais?
R: VOCÊ NÃO ESTÁ ME ESCUTANDO!!! ... Hoje em dia a comida é frita em
óleo vegetal. Na verdade ficam impregnadas de óleo vegetal. Como pode
mais vegetal ser prejudicial para você?
P: Flexões ajudam a reduzir a gordura?
R: Absolutamente não! Exercitar um músculo faz apenas com que ele
aumente de tamanho.
P: Chocolate faz mal?
R: Tá maluco? !!!! Cacau!!!! Outro vegetal!! É uma comida boa pra se
ficar feliz !!!
E lembre-se: A vida não deve ser uma viagem para o túmulo, com a
intenção de chegar lá são e salvo, com um corpo atraente e bem
preservado. Melhor enfiar o pé na jaca - Cerveja em uma mão - tira
gosto na outra - muito sexo e um corpo completamente gasto, totalmente
usado, gritando: VALEU !!! QUE VIAGEM!!!
SE CAMINHAR FOSSE SAUDÁVEL O CARTEIRO SERIA IMORTAL...!
BALEIA NADA O DIA INTEIRO, SÓ COME PEIXE, SÓ BEBE ÁGUA E É GORDA....!
COELHO CORRE, PULA E VIVE 15 ANOS, TARTARUGA NÃO CORRE NÃO FAZ NADA
E VIVE 450 ANOS

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

"Há nomes que a gente não deve pronunciar sem ter junto de si um copo de água para imediatamente lavar a boca."
Eça de Queirós

sábado, 21 de novembro de 2009

Ser mineiro

Ser mineiro é não dizer o que faz, nem o que vai fazer.
É fingir que não sabe aquilo que sabe,
É falar pouco e escutar muito,
É passar por bobo e ser inteligente,
É vender queijos e possuir bancos.
Um bom mineiro não laça boi com embira,
Não dá rasteira no vento,
Não pisa no escuro,
Não anda no molhado,
Não estica conversa com estranhos,
Só acredita na fumaça quando vê o fogo,
Só arrisca quando tem certeza,
Não troca um pássaro na mão por dois voando.
Ser mineiro é dizer “uai”,
É ser diferente,
É ter marca registrada,
É ter história.
Ser mineiro é ter simplicidade e pureza,
Humildade e modéstia,
Coragem e bravura,
Fidalguia e elegância
Ser mineiro é ver o nascer do sol e o brilhar da lua,
É ouvir o cantar dos pássaros e o mugir do gado,
É sentir o despertar do tempo e o amanhecer da vida.
Ser mineiro é ser religioso e conservador,
Cultivar as letras e as artes,
É ser poeta e literato,
É gostar de política e amar a liberdade,
É viver nas montanhas, é ter vida interior.

FOTOS 360 GRAUS


A Nikon 360 já tem lentes cilíndricas que giram automaticamente e tiram a foto para você.




domingo, 15 de novembro de 2009

Ô jardineira...

Ô jardineira...


Na cidadezinha do norte do Rio de Janeiro, a procissão de Senhor Morto caminhava lenta e piedosa, na sexta-feira da paixão, com o povo cantando, de maneira compungida, os hinos sacros. O velho padre na frente, o sacristão ao lado e os fiéis atrás, cantando as músicas que o vigário puxava. De repente um pequeno ônibus, que na região chamam de "jardineira", passou perto e começou a subir a íngreme ladeira da igreja, bem em frente da procissão. No meio da ladeira, a "jardineira" afogou, encrencou, parou, deu aceleradas fortes e inúteis e começou a dar para trás, de costas. Os fiéis não viram, mas o padre, atento, viu. E ficou apavorado. A "jardineira" já despencava numa grande velocidade. O padre gritou :

- Olha a jardineira !

E os fiéis começaram a cantar, em ritmo de samba :

- Ô jardineira, por que estás tão triste ? Mas o que foi que te aconteceu ? Foi a camélia que caiu do galho, deu dois suspiros e depois morreu.

A "jardineira" descambou ladeira abaixo, até que parou. Não atropelou ninguém. Sob o olhar do Senhor Morto ! Mas os fiéis não aguentavam de tanto rir. Sebastião Nery, em seu Folclore Político.

Para não molhar os bigodes, xícara toda diferente

Para não molhar os bigodes, xícara toda diferente









Bigode não se molha - Xícaras há de todas as épocas e modelos, porém a mais curiosa e original,  é a que tem proteção para que o bigode não mergulhe na bebida e cujo uso já foi muito difundido.

Apagão

Em Itaipu, falaram pro estagiário:



"Quando sair, não esquece, desliga tudo..."

O PADRE E O SECADOR DE CABELOS

O PADRE E O SECADOR DE CABELOS

Uma Senhora muito distinta estava em um avião vindo da Suíça. Vendo que estava sentada
ao lado de um padre simpático, perguntou: -Desculpe-me, padre, posso lhe pedir um favor?
-Claro, minha filha, o que posso fazer por você?
 -É que eu comprei um novo secador de cabelo sofisticado, muito caro. Eu realmente ultrapassei os limites da declaração e estou preocupada com a Alfândega. Será que o senhor poderia levá-lo debaixo de sua batina?
-Claro que posso, minha filha, mas você deve saber que eu não posso mentir!
- O senhor tem um rosto tão honesto, Padre, que estou certa que eles não lhe farão nenhuma pergunta. E lhe deu o secador.
 O avião chegou a seu destino.
Quando o padre se apresentou à Alfândega, lhe perguntaram:
-Padre, o senhor tem algo a declarar?
O padre prontamente respondeu: -Do alto da minha cabeça até a faixa na minha cintura, não tenho nada a declarar, meu filho.
Achando a resposta estranha, o fiscal da Alfândega perguntou:
E da cintura para baixo, o que o senhor tem?
-Eu tenho um equipamento maravilhoso, destinado ao uso doméstico, em especial para as mulheres, mas que nunca foi usado.
Caindo na risada, o fiscal exclamou: - Pode passar, Padre! O próximo...
A inteligência faz a diferença. Basta escolher as palavras certas.
by Bragion


















Tudo depende da maneira de dizer as coisas.

Certa vez, um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes.



Ele acordou assustado e mandou chamar um sábio para que interpretasse o sonho.


"Que desgraça, senhor!", exclamou o sábio. "Cada dente caído representa a perda de um parente de vossa majestade!"


"Mas que insolente!", gritou o sultão. "Como se atreve a dizer tal coisa?!"


Então, ele chamou os guardas e mandou que lhe dessem cem chicotadas.


Mandou também que chamassem outro sábio para interpretar o mesmo sonho.


O outro sábio chegou e disse:


"Senhor, uma grande felicidade vos está reservada! O sonho indica que ireis viver mais que todos os vossos parentes!"


A fisionomia do sultão se iluminou, e ele mandou dar cem moedas de ouro ao sábio.


Quando este saía do palácio, um cortesão perguntou ao sábio:


"Como é possível"? A interpretação que você fez foi a mesma do seu colega!!! No entanto, ele levou chicotadas, e você, moedas de ouro!"


Respondeu, então, o sábio:


"Lembre-se sempre, amigo, tudo depende da maneira de dizer as coisas..."


Esse é um dos desafios em nossos relacionamentos.


Desafio para as lideranças, para os educadores, para todos nós: a maneira de dizer as coisas, porque as palavras têm força, têm poder.


Elas podem gerar felicidade ou desgraça, moedas de ouro ou chicotadas, paz ou guerra.


A verdade deve ser dita, mas a forma como é feita pode fazer toda a diferença.


Que aprendamos a pronunciar palavras que elevam que tocam no coração, que transformam e que possibilitam uma convivência melhor nas famílias, nos grupos de amigos e nas equipes de trabalho!
by Jayme



 


segunda-feira, 9 de novembro de 2009

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

ORIGEM CURIOSA DE PALAVRAS E EXPRESSÕES

ORIGEM CURIOSA DE PALAVRAS E EXPRESSÕES
Sérgio Martins Pandolfo*
“A etimologia é a certidão de nascimento da palavra”. SerPan

Cotidianamente nos deparamos na mídia, em qualquer de suas vertentes, ou mesmo em publicações literárias, com palavras ou expressões de origem incerta, duvidosa ou não sabida, que por serem de uso corrente, popular e já arraigado nos passam despercebidas. Neste texto damos, a seguir, alguns exemplos bem expressivos.
Brechó - negociante de roupas e objetos usados; alfarrabista; sebo (livraria). Corruptela de Belchior, nome do comerciante que estabeleceu, no Rio de Janeiro, a primeira casa de compra e venda de roupas e objetos usados.

Larápio - ladrão, gatuno, desonesto. Em Roma, um pretor de nome Lucius Antonius Rufus Appius, que se assinava L.A.R. Appius, exarava sentenças favoráveis a quem melhor por elas pagassem.

Verônica - nome próprio pelo qual ficou conhecida a mulher não identificada que, saída da multidão, enxugou o rosto sangrante de Jesus com um véu (Manto de Verônica), no qual ficou impressa a imagem do Salvador. Hoje bastante comum, o nome originou-se da junção dos termos latinos vero (verdadeiro) e ícone (imagem).

Gari - empregado da limpeza pública; varredor de ruas. Antroponímico de Aleixo Gary, incorporador de uma antiga empresa responsável pela limpeza das ruas cariocas. .

Carrasco - o que executa a pena de morte; cruel, malvado, verdugo. Antropônimo de Belchior Nunes Carrasco, algoz que terá vivido em Lisboa antes do século XV e que era o executor oficial dos condenados à morte.

Bonde - veículo de transporte urbano. Aquando da instalação desses veículos, no Rio de Janeiro, a companhia inglesa que explorava o serviço mandou confeccionar cupons que serviam de bilhetes ou passagens, nos quais vinha estampada a figura do carril sobreposta à palavra inglesa bond (obrigação, contrato exigível, título negociável).

Valdevinos - estroina, doidivanas, vagabundo. Antropônimo de Balduíno, cavaleiro que aparece em romances de cavalaria, pela forma Valdovinos.

Gasparino ou Gasparinho - fração de bilhete lotérico. Do antropônimo Gaspar (da Silveira Martins), político brasileiro que em 1878, ministro da Fazenda, autorizou o fracionamento dos bilhetes de loteria. .

Realengo - subúrbio carioca. Na estação ferroviária da Central do Brasil que servia à parada do Real Engenho, a placa identificadora trazia grafado Real Engº, que o povo de menor cultura lia realengo. .

Epitáfio - inscrição que se põe nas lápides dos túmulos. Do grego epitaphion (de epi = por cima + taphos = túmulo), através do latim epitaphiu.

Fecho Ecler - tipo de fecho rápido usado nas roupas, pastas, maletas, etc., atualmente também conhecido como zíper (do inglês zipper), marca registrada de uma botina com esse fecho. Do francês “fermeture éclair”, literalmente “fecho relâmpago”, porque se abria e fechava com rapidez.

Futebol - o popular jogo em que somos pentacampeões mundiais. Do inglês “football”, formado de foot (pé) + ball (bola). Há um termo vernacular português, ludopédio, proposto para substituir o anglicismo. Não pegou.

Índio - os silvícolas das Américas. Ameríndios. Colombo saiu da Espanha tencionando circundar a Terra para chegar às Índias. Errou os cálculos e, ao aportar nas Bahamas, julgava ter atingido as costas indianas, denominando os nativos de índios.

Manequim - boneco que representa homem ou mulher e é usado para estudos científicos, trabalhos de costura ou para expor roupas em vitrines. Do holandês mannekijn (manne = homem + kijn = zinho), através do francês “mannequin” = homenzinho.

Preto no branco - registrar por escrito, explicando minudentemente. Pôr o preto (a tinta) no branco (o papel), para fazer o registro .

A sete chaves - algo seguro, bem guardado e protegido. Com o deslanche das navegações ultramarinas, Portugal sentiu a necessidade de manter seguros documentos sigilosos, bem como a quota-parte (imposto) da Corte, relativa ao ouro extraído das colônias. Por isso utilizava arcas ou cofres providos de fechaduras que só abriam com a introdução de seis chaves diferentes nos respectivos orifícios. Cada chave ficava com um funcionário graduado, dignitários do reino, às vezes com o próprio rei. O dito popular aumentou para sete, o número de chaves, a fim de enfatizar a extrema segurança do que está bem guardado. Mais seguro que os haveres do reino!

Puxa-saco - bajulador, adulador, chaleira. Gíria militar com que eram designados os ordenanças que submissamente carregavam os sacos de roupas dos oficiais em viagem.

Carcamano - designação pejorativa dos italianos, em especial os vendedores de gêneros alimentícios. Corruptela de calca a mão, com que se os imputavam de praticarem, ao pesar os produtos, para aumentar o peso .

Cuspido e escarrado - igual, semelhante, muito parecido. Deturpação popular do dito original: esculpido e encarnado.

Mal e porcamente - de forma insuficiente, deficiente. Corruptela popular da expressão inicial: mal e parcamente (pouco, escasso).

Rameira - mulher da vida, prostituta. Assim denominada porque à altura dos séculos XV e XVI, em Portugal, as tabernas que contavam com mulheres disponíveis para serviços sexuais remunerados costumavam assinalar isso colocando, na porta, ramos de árvores.

De mão beijada - de graça, gratuitamente. Quando um súdito recebia graciosamente um presente do rei, a única retribuição possível era beijar, respeitosamente, a mão da majestade, em agradecimento.

Mausoléu - sepulcro suntuoso. Em alusão ao túmulo de Mausolo, rei da Cária (na Turquia), que sua mulher Artemisa mandou erigir em Halicarnasso (capital da Cária), de tal suntuosidade que foi tido como uma das sete maravilhas do mundo.

Amazona - mulher que anda a cavalo: mulher corajosa, aguerrida. O termo deriva do grego amazon, formado pelo prefixo a = não, sem e pelo radical mazos = seio, para designar mulheres lendárias que, na Antiguidade, teriam vivido às margens do mar Negro. Segundo a lenda, extirpavam o seio direito para facilitar o uso do arco e melhor guerrearem. No século XVI, a designação foi dada por Francisco Orellana a mulheres com iguais características, cuja existência histórica é discutida, e que teriam combatido os conquistadores ibéricos na região depois denominada Amazônia, por conter o “rio das Amazonas”.

Parauara – designativo gentílico do nascido no Estado do Pará. Mesmo que paraense. Vem do tupi para’wara, que quer dizer: o que nasceu das águas (do rio-mar). Assemelhadamente ao neologismo paraensismo costumamos nos valer do derivado parauarismo para caracterizar o ufanismo do povo lá originado por seu torrão setentrional (o Pará).

sábado, 17 de outubro de 2009

Globo já estaria com a mão no velho matutino da marginal

Jornalismo



A Globo decidiu vender o "Diário de S.Paulo para o empresário José Hawilla, dono da Rede Bom Dia de jornais do interior de SP. Como é sabido que a empresa do jardim Botânico não pode prescindir do rico mercado paulista, e como o jornal O Globo (embora seja ótimo) não tem muitos ledores bandeirantes, aumenta-se a especulação de que a Globo já estaria com a mão no velho matutino da marginal.

domingo, 11 de outubro de 2009

"Já que tem Copa em 2014 e



Olimpíadas em 2016,...


a gente bem que podia enforcar 2015."






eh!eh!eh!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

'O que te engorda não é o que você come entre o Natal e o



Ano Novo, mas o que você come entre o Ano Novo e o Natal'

'Por maior que seja o buraco em que você se encontra, pense que, por enquanto, ainda não há terra em cima'


- Dercy Gonçalves.

'Malandro é o pato, que já nasce com os dedos colados para não usar aliança'

'Mulher gorda é que nem Ferrari....



Quando sobe na balança vai de zero a cem em um segundo'


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